O swap cambial reverso é uma ferramenta importante para a proteção e estabilidade das moedas dos países, basicamente trata-se de uma troca de indicadores do mercado financeiro para reajustar as taxas e frear a desvalorização do câmbio.
As moedas internacionais variam praticamente a todo momento durante os dias e horários comerciais, por isso, empresas ou instituições financeiras que tenham dívidas atreladas ao dólar, realizam essa operação na tentativa de evitar prejuízos maiores com a desvalorização da moeda.
Para entender mais sobre o swap cambial reverso, acompanhe este artigo e conheça a empresa capaz de lhe ajudar com transferências internacionais.
O que é swap cambial reverso?
O swap cambial reverso é o contrário do que ocorre no swap cambial comum, portanto vamos entender primeiramente, o que é o swap comum e depois o reverso.
Antes de tudo, o swap é um tipo de contrato de derivativo, ou seja, seu valor deriva de outro título. No caso do swap cambial comum, ocorre a troca de indexadores entre o Banco Central e uma outra parte como uma empresa ou investidor. É importante dizer que não há troca de nenhuma quantia de dinheiro entre as partes, apenas as rentabilidades ganhas pelos dois. Vamos ao exemplo.
Quando o Banco Central faz um swap comum, ele realiza uma troca com um investidor. O Banco Central paga ao investidor a oscilação do dólar, mais uma taxa, enquanto a segunda parte paga ao Banco Central a diferença da taxa Selic (taxa básica de juros no Brasil) paga no período. Nesse cenário, o investidor sai ganhando se a oscilação do dólar superar o aumento da taxa de juros.
Agora, no swap reverso, acontece exatamente o contrário do papel entre as partes. O Banco Central paga ao investidor a diferença da taxa Selic no período, e o investidor paga ao Banco Central a oscilação do dólar. Portanto, o investidor sai ganhando se o aumento da taxa de juros superar a oscilação do dólar.
Vamos dar uma olhada em um exemplo prático para facilitar o entendimento
Vamos supor que o Banco Central ofereça contratos de swap cambial reverso no dia 1 de janeiro e vencimento no dia 31 de dezembro.
Neste dia 1 de janeiro, o dólar terminou cotado em R$1 e o Banco Central se compromete através do contrato a pagar R$1,20 no dia 31 de dezembro, uma variação de 20%.
Suponha que a taxa Selic durante esse período seja de 25%. Desse modo, a variação de 20% do dólar foi menor que os 25% da taxa Selic no dia 31 de dezembro.
Sendo assim, neste exemplo hipotético, a empresa ou investidor irá ficar com R$1,25 por dólar que ganhou da taxa Selic, enquanto paga R$1,20 da variação do dólar. Logo, o lucro será de R$0,05 por dólar, finalizando assim a operação de swap cambial reverso.
Objetivo do Banco Central ao realizar o swap cambial reverso
O objetivo do Banco Central não é obter lucros a mais com rendimentos por meio dessas operações, na realidade, a função do swap cambial reverso é proteger o câmbio de excessivas variações do dólar em relação ao real, pois as trocas comerciais do Brasil (exportação e importação) são atreladas ao dólar.
Uma queda expressiva do dólar pode ser prejudicial para a economia brasileira, principalmente nas exportações, já que produtores agrícolas e indústria nacional, por exemplo, exportam seus produtos negociando os valores em dólar. E isso, pode desencadear um efeito cascata na economia prejudicando o país.
Dessa maneira, através do swap cambial reverso o Banco Central gera uma pressão maior de demanda pela moeda norte americana interrompendo a queda do preço, essa operação se assemelha a uma compra futura de dólar.
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